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Nesta terça-feira 02 de março de 2010 se iniciou pela manha a manifestação dos Policiais militares civis e bombeiros de todo o Brasil, segundo a organização, cerca de cinco mil policiais participaram do movimento, que provocou um congestionamento de mais de 3 km. Depois da marcha heróica e histórica que redundou em uma paralisação da principal via de acesso ao coração de Brasília; ocupando a Esplanada dos Ministérios. Depois de sete horas de protesto, a Esplanada foi liberada, fecharam as seis faixas da pista que dá acesso à Praça dos Três Poderes. Eles se concentraram em frente ao Itamaraty, impedindo a circulação de carros. À tarde, bloquearam a passagem na pista de acesso do Congresso novamente. Os manifestantes também lotaram a galeria do Plenário da Câmara. Cerca de Cem manifestantes conseguiram senha para entrar no Congresso. Eles pediram aos deputados a aprovação da PEC 300 – Projeto da Emenda Constitucional que propõe a equiparação salarial da categoria. na mesma terça-feira à noite, Após a conclusão da votação em dois turnos na Câmara dos deputados aprovaram a Proposta de Emenda Constitucional. Com 393 votos e 2 abstenções, a PEC 446/09, do Senado, que remete a uma lei federal a definição de um piso remuneratório que será implementado de forma gradual, observando prioridade a ser estabelecida por decreto do Poder Executivo federal. Policiais têm reivindicado a equiparação salarial com os seus equivalentes do Distrito Federal, cuja remuneração é a mais alta. Lá, um primeiro soldado recebe R$ 4.129,73 e o coronel, R$ 15.355,85. Esse piso transitório será de R$ 3,5 mil para os policiais de menor graduação (soldados,no caso da PM) e de R$ 7 mil para os oficiais do menor posto. As principais diferenças são a diminuição do prazo para implementar o piso, que passa de um ano para 180 dias provisório até que seja editada a lei. determina que a remuneração será paga na forma de subsídio. Nessa sistemática, não há soldos ou gratificações e sim apenas um valor único, adicionado de valores não tributáveis, como auxílio-alimentação, auxílio-creche e vale-transporte ou diárias. Outro empecilho apontado sobre a PEC é a dificuldade de implementar o subsídio para essas carreiras, pois essa sistemática de remuneração acaba com o recebimento das parcelas incorporadas (como quintos, funções e causas ganhas na Justiça). As regras valem tanto para os servidores da ativa quanto para os inativos e pensionistas. Como a remuneração desses profissionais é de responsabilidade dos estados e municípios. Os deputados não souberam especificar o impacto que o piso provocará nos orçamentos, por causa das diferenças nas tabelas salariais, a mesma lei que estabelece o piso nacional regulamentará o funcionamento de um fundo a ser bancado pela União para complementar o pagamento dos salários, socorrendo os estados que tenham dificuldades orçamentárias para viabilizar o pagamento do piso nacional aos policiais e bombeiros. E estabelecendo o prazo de duração do fundo. A Proposta prevê que, quando o piso definitivo for criado em lei, a União terá que arcar com a complementação da remuneração, quando os estados não tiverem condições financeiras de fazê-lo. A votação não foi concluída: foi aprovado apenas o texto principal, ficando para esta quarta-feira a votação dos destaques apresentados. Sob aplausos de deputados e das galerias. Muitos policiais já comemoram a aprovação, mas vale questionar se a medida não traz uma morte antecipada à PEC 300, que tem em seu bojo a vinculação com o salário da PMDF, que dificilmente passará pelo descaso financeiro dos governantes, por motivos óbvios. O ideal seria que a PEC 41 estabelecesse um mecanismo similar, no sentido de evitar a defasagem do piso proposto. Já que a aprovação esperada e almejava foi aprovada.
http://www2.camara.gov.br/tv As transmissões pela internet podem ser acompanhadas através do link TV Câmara
realmente... uma politica que não valoriza os agentes de segurança publica não está preocupado em oferecer segurança de qualidade ao cidadão de bem!
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